segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Sem mais pedidos


Em meio a luzes de uma cidade engarrafada, fez uma retrospectiva de um ano bom, ou melhor, um ano excelente. Foi assim que ela conclui seus pensamentos em relação ao balanço do ano. Finalizou seu percurso do dia com uma parada em uma igreja do centro da cidade, coisa que gostava de fazer sempre que precisava do contato com Deus, sempre evitou missas, mas sempre adorou a paz da igreja vazia em um fim de tarde qualquer. E sentada em um banco pouco confortável de madeira retomou o pensamento de outrora. E em meio as suas orações e breves agradecimentos, fez uma pequena lista imaginaria de pedidos, talvez para 2010. Acabada a lista, retomou uma curta oração antecedente aos pedidos, e em meio a sua lista, que nem era grande, sentiu um pequeno nó na garganta, não conseguira repetir nenhum dos pedidos da sua lista, e em meio ao engasgo, ela percebeu que não tinha mais o que pedir diante do tão bom ano. Sua pele alva logo enrubesceu demonstrando externamente seu sentimento de egoísmo, que por ela mesma fora barrado. Excelente ano, exclamou ela em pensamento. Excelente ano, repetiu. Mesmo não tendo alcançado todos os desejos, o que é comum para todos, esse sim foi um excelente anos, e começou a colocar nos dedos, os quais não tinha para enumerar tantos feitos bons. Em meio a provações e aprovações, teria sido pelo que se lembrava se não o melhor, um deles. Percebeu o quanto somos capazes de pedir muito mais do que agradecer. Queremos e esperamos sempre mais. Aliviada ficou em perceber tão grave erro. Levantou do banco delicadamente, estufou o peito, esboçou um leve sorriso (doce) e saiu sem vontade e principalmente sem coragem de fazer um único pedido.

sábado, 28 de novembro de 2009

Mulher moderna

Quem não dá assistência, abre concorrência
Você homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente, "liberal" de sua mulher, namorada e etc. Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais: "corneado". Saiba de uma coisa... esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça ou, então, assumir seu "chifre" em alto e bom som. Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos. Mas o que seria uma "mulher moderna"? A princípio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante... É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus braços... É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda... Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer... Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior: VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", a menos que: - Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura. Antigamente elas choravam. Hoje, elas simplesmente traem, sem dó nem piedade. - Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios". Ela tem de saber - da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima. - Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol...) mais do que duas vezes por semana, três vezes então é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo... bem... - Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo. - Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As "mulheres modernas" têm um pique absurdo com relação ao sexo e, principalmente dos 20 aos 38 anos, elas pensam em - e querem - fazer sexo todos os dias (pasmem, mas é a pura verdade)...bom, nem precisa dizer que se não for com você... - Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é???? Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres. - Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você...só que o prato principal, bem...dessa vez é a SUA mulher. Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua mulher a qualquer hora. Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece...Quando você reparar... já foi. - Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar uma", para depois, virar pro lado e simplesmente dormir. - Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas coisas...senão... Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dá assistência, abre concorrência". Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"... proteja-a, ame-a, e, principalmente, faça-a saber disso. Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!
Arnaldo Jabor

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Reflexões e flexões

Cansaço e determinação, olhos focados em letras e números de folhas e livros paginados. Direção e sentido, às vezes provocam a falta dos sentidos, o tato, o olfato e, principalmente o paladar, tão anulados nessa fase da vida. Persistência, palavra chave para a menina que carrega sua casa de livros nas costa. E como pesa. Correndo atrás de vitórias, e até mesmo se satisfazendo em chegar perto da vitória, embora não com o mesmo gosto, e com a certeza da repetição, mas sem o tom do insucesso. Letras, números, palavras, frases gravadas na mente, e que ironicamente faz esquecer palavras e frases que deveriam ser ditas (e não foram) nos poucos momentos sem livros. Certeza da perda. Perda e ganho. Ganho e perda. Contradições. Insatisfações, buscas, reflexões e flexões, para a força (aumento do peito e do coração) da alma.
Pausa na escrita!
Procura teus livros, menina...

terça-feira, 20 de outubro de 2009

De amor e poesia


"Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer."
Talvez seja de Lispector (?)

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Os mesmos

Casal na praia, e de repente a amiga dele aparece do nada. Beijos abraços e muito papo colocado em dia, e ela ali sentada e excluída da conversa. Em outros tempos ela com certeza levaria na boa, afinal era só uma amiga, mas se viu bufando durante o longo minuto passado. Sentiu raiva de si mesma, odiava ela sentir ciúmes, mas tava ali na cara o sentimento exposto, talvez aumentado pelo comentário (cara de sorte com duas e eu sem nenhuma do homem ao lado, se fosse eu já tinha me arretado completou a mulher ao lado do homem ao lado) comentário maldoso bem verdade. Fingia não dar atenção, mas deu, claro.
Apesar do ciúme em fúria conseguiu alto-controle e se manteve no salto alto sem mais nem menos, afinal a principio era só uma amiga, nada comentou sobre a garota, apenas ouviu as explicações do amado quanto à garota que já havia ido, elegante e calma sorriu e mudou de assunto.
Em casa e sozinha parou para refletir: se ele não tinha sido até agora o carinha mais apaixonante que parava ao lado dela por que existiam tantos ciúmes? Contabilizando era a terceira vez em menos de dois meses que o sentimento aflorava. Talvez estaria ela gostando mais do que aparentava gostar. Mas gostar para ela nunca foi sinônimo de sentir ciúmes.
Ou estaria ela aprendendo com os erros do passado a valorizar mais e mais a pessoa ao lado. Mas valorizar para ela também não é sentir ciúmes.
Talvez sentira-se ameaçada pela nobre amiga que há tanto ele não via, ou talvez fosse a sua intuição lhe mandando um aviso prévio.
A semana passou e o fim de semana vindouro chegou. E pela primeira vez em semanas seu telefone não tocou.
E muitos ainda duvidam da intuição feminina!
Confusamente a segunda chegou, o reencontro aconteceu, pergunta nenhuma, cobrança (dela) zero, olhar cativante, carinho provocante. E ainda eram os mesmos.
E agora, devemos duvidar da intuição feminina?

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Preto ou branco?


Não! Nunca fui supersticiosa, nenhum problema com gatos pretos, escadas, e espelhos (aliás, quebrei dois essa semana, quantos anos mesmo de azar?). Além da falta de superstição nunca me liguei em significado de nome, cor, flor, talvez seja trauma por possuir um nome montagem que o único significado que teve na vida foi persistência e sorte, o primeiro devido ao fato dos dois fetos anteriores a mim abrigado no ventre da mama terem sido chamados de thially até a descoberta triste da ausência do xx, e o segundo devido a uma ligação não feita na hora do segundo filho por problemas de saúde do mesmo, fora isso nem o Google mestre dos magos dos problemas cotidianos conseguiu atribuir um significado qualquer que fosse. Mas lembrando de um amigo que adora significados e superstições decidi estudar meu caso de ausência de postagem aguda, pós refletir sobre o fato!
Aos leitores mais chegados e reclamões basta a lembrança de um blog negro que eu tinha, o qual era atualizado quase que sempre, mas bastou jogar a luz do branco e toda a imaginação oriunda do meu pequenino cérebro sumiu. Sim, sumiu! Ausência total de idéias. E nada melhor do que culpar o branco, afinal se a culpa não é minha tem que ser de alguém.
Então fui pra net, ou melhor, pro Google, e não era que minha intuição feminina (essa não falha) tava certa!
De cara foi:
Para o branco – 1) facilita o contato com os guias espirituais e com os ancestrais ( ah tá, isso explica por que eu deixei de me comunicar (blogueiramente falando) com os vivos), segue: 2)alivia a sensação de desespero e de choque emocional, ajuda a limpar e aclarar as emoções, os pensamentos e o espírito.(me diga mesmo o que uma pessoa zen vai ficar “reclamando” num blog? E essa coisa de limpar pensamento é bem verdade, confesso!) 3) Demasiado branco, quando não é necessário, pode dar a sensação de solidão e frio, porque o alvo nos separa das outras pessoas (Putz, odeio o branco!).
Cansada de me desanimar com o branco e fazendo minha hipótese virar teoria fui cutucar na história do preto!
E de cara vi: 1) transmite introspecção, favorece a auto-análise e permite um aprofundamento do indivíduo no seu processo existencial (opa! Sorriso nos lábios apareceu). Só por essa frase já mudei o tom do blog.
Não querendo ser supersticiosa, mas já sendo, mudei a cor do blog, só para ver se esse negócio dar certo, e se minha teoria de cores e “escritores” confere. Mas no fundo acho mesmo que isso não faz o maior sentido.
Fontes: psicodinâmicas das cores em comunicação - M. Farina. Google e as cores.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Recomendo

MANIA DE EXPLICAÇÃO
Era uma menina que gostava de inventar uma explicação para cada coisa. Explicação é uma frase que se acha mais importante do que a palavra. As pessoas até se irritavam, irritação é um alarme de carro que dispara bem no meio de seu peito, com aquela menina explicando o tempo todo o que a população inteira já sabia. Quando ela se dava conta, todo mundo tinha ido embora. Então ela ficava lá, explicando, sozinha. Solidão é uma ilha com saudade de barco. Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança pra acontecer de novo e não consegue. Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo. Autorização é quando a coisa é tão importante que só dizer "eu deixo" é pouco. Pouco é menos da metade. Muito é quando os dedos da mão não são suficientes. Desespero são dez milhões de fogareiros acesos dentro de sua cabeça. Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego. Agonia é quando o maestro de você se perde completamente. Preocupação é uma cola que não deixa o que não aconteceu ainda sair de seu pensamento. Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa. Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára. Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido. Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista. Renúncia é um não que não queria ser ele. Sucesso é quando você faz o que sempre fez só que todo mundo percebe. Vaidade é um espelho onisciente, onipotente e onipresente. Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora. Orgulho é uma guarita entre você e o da frente. Ansiedade é quando faltam cinco minutos sempre para o que quer que seja. Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada especialmente. Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento. Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado. Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes. Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração. Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é fevereiro. Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma. Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros. Decepção é quando você risca em algo ou em alguém um xis preto ou vermelho. Desilusão é quando anoitece em você contra a vontade do dia. Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia. Perdão é quando o Natal acontece em maio, por exemplo. Desculpa é uma frase que pretende ser um beijo. Excitação é quando os beijos estão desatinados pra sair de sua boca depressa. Desatino é um desataque de prudência. Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo. Lucidez é um acesso de loucura ao contrário. Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato. Emoção é um tango que ainda não foi feito. Ainda é quando a vontade está no meio do caminho. Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele. Desejo é uma boca com sede. Paixão é quando apesar da placa "perigo" o desejo vai e entra. Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não. Amor é um exagero... Também não. É um desadoro... Uma batelada? Um enxame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor ela não sabia explicar, a menina.

*

Texto Adriana Falcão

quarta-feira, 6 de maio de 2009

De livros


O mundo de Sofia - Jostein Gaarder

"Você não pode saber se uma pessoa gosta de você. Você só pode acreditar ou ter esperança que assim seja!"

"Por que ter medo da morte? Enquanto somos, a morte não existe, e quando ela passa a existir, nós deixamos de ser" (Epicuro)
"Os espinhos que me feriram foram produzidos pelo arbusto que plantei." (Byron)

A menina que roubava livros - Markus Zusak

"um beijo com gosto de arrependimento..."

"Os seres humanos me assombram"

EIS UM PEQUENO FATO. Você vai morrer. "

A cabana - William P. Young

"O perdão existe em primeiro lugar para aquele que perdoa, para liberá-lo de algo que vai destruí-lo"

"Nem todos os caminhos levam a Deus, mas Deus viaja por qualquer estrada para encontrar você"

"... você tentou trancar a porta do seu coração por dentro. Mas não conseguiu. Porque o meu amor é muito maior do que a sua estupidez".

"A mudança eh um processo e não um acontecimento!"

Quando nietzsche chorou - Irvin D. Yalom

"Amamos mais o desejo do que o ser desejado"

"Percebo que a chave para viver bem é primeiro desejar aquilo que é necessário e, depois, amar aquilo que é desejado"
"para se relacionar plenamente com outro, você precisa primeiro relacionar-se consigo mesmo. Se não conseguimos abraçar nossa própria solidão, simplesmente usaremos o outro como um escudo contra o isolamento. "

Ensaio sobre a cegueira - J. Saramago


"Penso que não cegamos. Penso que estamos cegos! Cegos quem vêem! Cegos que, vendo, não vêem!"

O caçador de pipas - Khaled Hosseini

"Mais é melhor uma verdade que dói do que uma mentira que conforta.. "

"POR VC FARIA ISSO MIL VEZES!"

O encontro marcado - Fernando Sabino

"Sou um menino que não aprendeu a viver e que se defende"

"De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro"

"A felicidade é a certeza que nossa vida não está passando inutilmente"

"Todo homem é incendiário aos vinte anos, e bombeiro aos quarenta."
"Seu erro fundamental é lembrar em de recordar. Há uma diferença entre lembrar e recordar; recordar é reviver, lembrar é apenas saber. O que é recordado fica, o que é lembrado é também esquecido"

"Vivemos nossas emoções do momento, procurando localizar, descobrir uma constante e dizer: ISSO SOU EU”

A hora da estrela – C. Lispector

"Pensar é um ato, sentir é um fato"


"Tudo no mundo começou com um sim"

"Também é preciso coragem para morrer, silêncio para ouvir o grito da vida"

Perto do coração selvagem - C. Lispector

"Aqui reside o eterno conflito da aparência x essência.
E você... O que pensa disso?"

Lolita - Vladimir Nabokov

"Meu pecado, minha alma"

Amor em minuscula - Francesc Miralles


“A sua era uma mão que acompanha, mas não aperta, porque havíamos escolhido um ao outro para caminhar juntos, não para dominar-nos"

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Mais amor no coração


Que a Páscoa seja:
Tempo de meditar, de orar, de buscar, de agradecer, de plantar a paz. Para nós que estamos tão sedentos por paz. Tempo de abrir os braços, de abrir as mãos e de ser mais irmão.
Menos ovo de chocolate e, mais amor no coração.

domingo, 5 de abril de 2009

One More Time

Que nem vestido velho, chiclete mastigado, pirulito lambido ou qualquer coisa que defina o ex-namorado, caso ou rolo. Embora muitas apostem nessa teoria, existe também que não rejeite a panela velha que faz comida boa. Para muitas comer o prato já comido em épocas diferentes é um tempero para a paixão. Poder saber se o sabor melhorou, está o mesmo ou já desandou o caldo é no mínimo curioso. Há quem diga que já voltou com quase todos os seus ex, seja pra um novo namoro, para uma ficada de carnaval ou um fim de semana breve. Não importa. O sabor já conhecido, quando é bom, claro! pode causar reações psicológicas e fisiológicas indecifráveis.
Relatos da pessoinha X, a qual revelou que já retomou mais da metade dos seus relacionamentos, diz ter vivido atualmente um dos melhores reencontro, logo depois de ter ficado com um ex de quando tinha 14 anos ( a saber o seu primeiro paquerinha que agora tem 30 anos, e ela 26). Distraída na praia, num dia comum de sol, reencontrou, após 5 anos de anonimato, o paquerinha dos 16 anos, que só foi concretizada as ficadas apenas com 21, não por falta de vontade, mas por pouco encontro mesmo de ambos, afirma. Relata ela que os reencontro deles era sempre os melhores e mais aventurados casos. Lembrou-se então do carnaval onde ambos decidiram ficar na casa de uns conhecidos de ultima (sem lenço, documento e roupas principalmente), só pra dar uns amassos nas ladeiras olindenses. A mesma fala que a sensação de aventura vivida e talvez a falta de compromisso é simplesmente amazing. E talvez por isso as retomadas é sempre bom.
Ainda pra refletir podemos falar em pessoa certa na hora mais que errada, e o que seria o maravilhoso caso de verão, não passa de uma frustração do que poderia ser mais do que bom. Por isso colocar a lapide e cruz na toca do ex faz com que você deixe de viver relacionamentos ofegantes (no bom sentido da coisa) no futuro, já que no passado a sensação do ser bom existiu.
No mais, quem come bem sempre espera repetir o prato.

terça-feira, 10 de março de 2009

Nossos problemas não são tão grandes...rsrsrs


Na favela dois homens entram num barraco arrastando um cara pelos braços. Lá dentro, o Djalmão, um negão enorme limpa as unhas com um facão.
- Djalmão, o chefe mandou você comer o cú desse cara aí, que é para ele aprender a não se meter a valente com o nosso pessoal.
- Pode deixar ele aí no cantinho que eu cuido dele daqui a pouco.
Quando o pessoal sai o rapaz diz: - Ô seu Djalmão, faz isso comigo não, depois de enrabado minha vida vai acabar, tem piedade pelo amor de Deus o homem santo.
- Cala a boca e fica quieto aí!
Pouco depois mais dois homens arrastando outro cara: - Esse ai o chefe mandou você cortar as duas mãos e furar os olhos é para ele aprender a não tocar no dinheiro da boca.
- Deixa ele aí que eu já resolvo.
Daí a pouco chega outro pobre coitado: - Djalmão, esse o chefe quer que você corte o pinto e a língua para ele não se meter com mais nenhuma mulher da favela!
- Já resolvo isso. Bota ele ali no cantinho junto com os outros.
Mais alguns minutos entra outro: - Aí Djalmão, esse aí é pra você cortar em pedacinhos e mandar cada pedaço pra família dele.
Nisso o primeiro rapaz diz em voz baixiiiinha, baixiiiinha: - Seu Djalmão, por favor, com todo respeito, só pro senhor não se confundir: o cara do cú sou eu, tá?
( Tá vendo???!!!!! , conforme a gente vai conhecendo os problemas dos outros percebemos que o nosso nem é assim,... um problemão).
*
Fonte:Recebido por e-mail.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Momento Loira.


[moça educada sem estresse e quase loira] : um sorvete tipo tal, por favor!
[garçonete estressada, grossa e loira]: como é?
[moça educada com um pouco de estresse e quase loira]: ué, um casquinho, com sorvete e zerado por cima.
[garçonete estressada, grossa, loira e raivosa]:perguntei o sabor
[moça educada, irônica e muito loira] : ahhh, misto.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Meu minuto Pardal


Fiquei a pensar que todo mundo tem direito a ter direito de ter o dom de se livrar de situações inusitadas, seja com o instalar dos dedos, ou com uma boa engenhoca diminutamente criada por si mesmo, algo do tipo seu minuto Professor Pardal. Certo dia ao ser levada para a emergência de um hospital, em estado digamos de muita dor, percebi quanta falta faz as duas maneiras de se livrar dos pequeninos e irritantes, mas sempre presentes, problemas. Ainda no hospital reparei também como mulher é um bicho por de mais vaidoso, embora, eu acho, deveria se esquecer que é mulher ao menos nesses pequenos momentos. Logo na chegada tive um minuto sem sentir muita dor (talvez pela surpresa da recepção) e lisonjeada pela boa reparação da minha pessoa, digo visualmente (que não estava nada agradável, devido as olheiras de forte insônia e muito choro, e os cabelos presos e esquecidos de passar um leve pente) que o médico fez. Ao entrar no consultório ao contrário de perguntar qual o problema o danado me abordou com um tal de quantos anos você tem mesmo. Puxa fiquei reparando e não parece mesmo, respondeu o moço. Não sei se isso fazia parte da terapia dele, mas alegrou.
Horas depois na enfermaria recebendo soro e remédios na minha pobre e invadida veia, e tendo mais um ataque de mulher-fresca-feminina, ao ver a sala tomada por homens, que na maioria das vezes não são bons observadores, e lembrando que estava de vestido e não tinha depilado minhas lindas pernitas que não têm nada de rolitas. E, foi ai que retomei minha teoria inicial e desejei pra mim um super-botão-alto-clean, naquele momento.
E deixando o hospital de lado e dando espaço a minha segunda e mais importante, ao menos para mim, invenção. Eis que necessito urgentemente criar um travesseiro com um super furo no meio, ou coisa parecida, para encaixar minha querida oreia, que não é tão grande, mas também não é a menor que já vi. Fato é que a infeliz insiste em acordar, se é que ela acorda, dolorida, minto, putamentedolorida todos os dias, noites e tardes, seja sonão, ou um simples cochilo. E isso, sem dúvidas é uma incrível tirada de bom humor matinal, mesmo depois de um bom sonho.
E você! Tem essa leseiras na cabeça?
Deixe-me sentir normal :p

sábado, 17 de janeiro de 2009

Mensagem


Eu não sei se você se recorda do seu primeiro caderno, eu me recordo do meu.
Com ele eu aprendi muita coisa, foi nele que eu descobri que a experiência dos erros,
Ela é tão importante quanto às experiências dos acertos
Porque vistos de um jeito certo, os erros,
Eles nos preparam para nossas vitórias e conquistas futuras
Porque não há aprendizado na vida que não passe pelas experiências dos erros
O caderno é uma metáfora da vida,
Quando os erros cometidos eram demais, eu me recordo,
Que a nossa professora nos sugeria que a gente virasse a página.
Era um jeito interessante de descobrir a graça que há nos recomeços.
Ao virar a página, os erros cometidos deixavam de nos incomodar e a partir deles,
A gente seguia um pouco mais crescido.
O caderno nos ensina que erros não precisam ser fontes de castigos.
Erros podem ser fontes de virtudes!
Na vida é a mesma coisa, o erro tem que estar à serviço do aprendizado,
Ele não tem que ser fonte de culpas e vergonhas.
Nenhum ser humano pode ser verdadeiramente grande sem que seja capaz de reconhecer os erros que cometeu na vida.
Uma coisa é a gente se arrepender do que fez!
Outra coisa é a gente se sentir culpado.
Culpas nos paralisam.
Arrependimentos não!
Eles nos lançam pra frente, nos ajudam a corrigir os erros cometidos.
Deus é semelhante ao caderno.
Ele nos permite os erros pra que agente aprenda a fazer do jeito certo.
Você tem errado muito?
Não importa, aceite de Deus essa nova página de vida que tem nome de hoje!
Recorde-se das lições do seu primeiro caderno.
Quando os erros são demais, vire a página!

Cd Vida - Padre Fábio de Melo

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Mulher solteira nem sempre procura.


Tarde ensolarada e ela resolveu pegar uma praia, não diferente do que costuma e gosta de fazer. Apesar de acompanhada ficou sozinha e por uns instantes na barraca de coco em pleno calçadão. Cabelos levemente presos leves ao vento, roupinha juvenil que adocicava a silhueta, coco na mão, goles e mais goles e uma sensualidade jogada, que nem ela percebera. Um leve olhar de lado (estilo-Maysa-que-agora-está-na-moda) e um movimento que mais parecia um indicativo de você pode mexer comigo: soltou o cabelo e jogou ao vento. Sem dar credibilidade. Em alguns minutos ouviu um fino com licença. E logo vieira da dupla de cueca ao lado (que nem era feia) o papo mais comum e furado. Perguntas feitas: você é daqui? Quais são os lugares legais pra freqüentar à noite? Tipo balada...Desculpa a pergunta. Mas lá tem muita mulher bonita? Você freqüenta?
Blah! Música brega para os ouvidos dela, e olhe que de brega ela entende. Não que não gostasse da paquera, e das investidas dos gatinhos. Sempre bom se sentir uma pérola em meio as pedras, mas vale lembrar, pedir e implorar que criatividade é divino e preciso. E engrossa qualquer caldo. As respostas foram existentes, a educação persistentes, mas num fim um leve sussurro: Nem sempre uma mulher (aparentemente) solteira está a procura.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Vira o ano, vira o copo e vira a vida.


Se preparou com tudo que podia para a chegada de um ano melhor, não esqueceu da calcinha rosa, da camisa amerela e das folhas de louro, além de todas as outras coisas que a gente teima em fazer em uma só noite sem ao menos saber se dará certo. Antes de sair para a grande virada anotou em um pequeno bloco tudo que queria que mudasse (as famosas promessas) não deixando de lado, claro o começar a malhar, o deixar de beber, ou pelo menos beber bem menos, e o clássico esse ano eu estudo mais que antes. (esse desejo infeliz, eu acho que persegue a gente por toda a vida).
Rosto erguido pro céu, luzes coloridas refletida no olhar, sem saber se o ano seria de mudanças boas, mas com o gosto de novo na boca, salivando por todo um futuro melhor. Não que seu ano fora ruim, pelo contrário havia sido uns dos melhores, com altos e baixos, grandes perdas e ganhos, mas um dos melhores. Temeu não saber bem o que queria, porém insistiu na vontade de querer logo. E durante a pequena contagem regressiva, passou em pensamentos flash do que se foi e do que se queira. E prestes à finalizar um ano com um abraço e iniciar o outro com o mesmo ato. Deixou o passado no passado, e abriu os braços para o futuro, e para tudo o que ele lhe trouxer de melhor. E que venha 2009.