segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Meu minuto Pardal


Fiquei a pensar que todo mundo tem direito a ter direito de ter o dom de se livrar de situações inusitadas, seja com o instalar dos dedos, ou com uma boa engenhoca diminutamente criada por si mesmo, algo do tipo seu minuto Professor Pardal. Certo dia ao ser levada para a emergência de um hospital, em estado digamos de muita dor, percebi quanta falta faz as duas maneiras de se livrar dos pequeninos e irritantes, mas sempre presentes, problemas. Ainda no hospital reparei também como mulher é um bicho por de mais vaidoso, embora, eu acho, deveria se esquecer que é mulher ao menos nesses pequenos momentos. Logo na chegada tive um minuto sem sentir muita dor (talvez pela surpresa da recepção) e lisonjeada pela boa reparação da minha pessoa, digo visualmente (que não estava nada agradável, devido as olheiras de forte insônia e muito choro, e os cabelos presos e esquecidos de passar um leve pente) que o médico fez. Ao entrar no consultório ao contrário de perguntar qual o problema o danado me abordou com um tal de quantos anos você tem mesmo. Puxa fiquei reparando e não parece mesmo, respondeu o moço. Não sei se isso fazia parte da terapia dele, mas alegrou.
Horas depois na enfermaria recebendo soro e remédios na minha pobre e invadida veia, e tendo mais um ataque de mulher-fresca-feminina, ao ver a sala tomada por homens, que na maioria das vezes não são bons observadores, e lembrando que estava de vestido e não tinha depilado minhas lindas pernitas que não têm nada de rolitas. E, foi ai que retomei minha teoria inicial e desejei pra mim um super-botão-alto-clean, naquele momento.
E deixando o hospital de lado e dando espaço a minha segunda e mais importante, ao menos para mim, invenção. Eis que necessito urgentemente criar um travesseiro com um super furo no meio, ou coisa parecida, para encaixar minha querida oreia, que não é tão grande, mas também não é a menor que já vi. Fato é que a infeliz insiste em acordar, se é que ela acorda, dolorida, minto, putamentedolorida todos os dias, noites e tardes, seja sonão, ou um simples cochilo. E isso, sem dúvidas é uma incrível tirada de bom humor matinal, mesmo depois de um bom sonho.
E você! Tem essa leseiras na cabeça?
Deixe-me sentir normal :p

sábado, 17 de janeiro de 2009

Mensagem


Eu não sei se você se recorda do seu primeiro caderno, eu me recordo do meu.
Com ele eu aprendi muita coisa, foi nele que eu descobri que a experiência dos erros,
Ela é tão importante quanto às experiências dos acertos
Porque vistos de um jeito certo, os erros,
Eles nos preparam para nossas vitórias e conquistas futuras
Porque não há aprendizado na vida que não passe pelas experiências dos erros
O caderno é uma metáfora da vida,
Quando os erros cometidos eram demais, eu me recordo,
Que a nossa professora nos sugeria que a gente virasse a página.
Era um jeito interessante de descobrir a graça que há nos recomeços.
Ao virar a página, os erros cometidos deixavam de nos incomodar e a partir deles,
A gente seguia um pouco mais crescido.
O caderno nos ensina que erros não precisam ser fontes de castigos.
Erros podem ser fontes de virtudes!
Na vida é a mesma coisa, o erro tem que estar à serviço do aprendizado,
Ele não tem que ser fonte de culpas e vergonhas.
Nenhum ser humano pode ser verdadeiramente grande sem que seja capaz de reconhecer os erros que cometeu na vida.
Uma coisa é a gente se arrepender do que fez!
Outra coisa é a gente se sentir culpado.
Culpas nos paralisam.
Arrependimentos não!
Eles nos lançam pra frente, nos ajudam a corrigir os erros cometidos.
Deus é semelhante ao caderno.
Ele nos permite os erros pra que agente aprenda a fazer do jeito certo.
Você tem errado muito?
Não importa, aceite de Deus essa nova página de vida que tem nome de hoje!
Recorde-se das lições do seu primeiro caderno.
Quando os erros são demais, vire a página!

Cd Vida - Padre Fábio de Melo

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Mulher solteira nem sempre procura.


Tarde ensolarada e ela resolveu pegar uma praia, não diferente do que costuma e gosta de fazer. Apesar de acompanhada ficou sozinha e por uns instantes na barraca de coco em pleno calçadão. Cabelos levemente presos leves ao vento, roupinha juvenil que adocicava a silhueta, coco na mão, goles e mais goles e uma sensualidade jogada, que nem ela percebera. Um leve olhar de lado (estilo-Maysa-que-agora-está-na-moda) e um movimento que mais parecia um indicativo de você pode mexer comigo: soltou o cabelo e jogou ao vento. Sem dar credibilidade. Em alguns minutos ouviu um fino com licença. E logo vieira da dupla de cueca ao lado (que nem era feia) o papo mais comum e furado. Perguntas feitas: você é daqui? Quais são os lugares legais pra freqüentar à noite? Tipo balada...Desculpa a pergunta. Mas lá tem muita mulher bonita? Você freqüenta?
Blah! Música brega para os ouvidos dela, e olhe que de brega ela entende. Não que não gostasse da paquera, e das investidas dos gatinhos. Sempre bom se sentir uma pérola em meio as pedras, mas vale lembrar, pedir e implorar que criatividade é divino e preciso. E engrossa qualquer caldo. As respostas foram existentes, a educação persistentes, mas num fim um leve sussurro: Nem sempre uma mulher (aparentemente) solteira está a procura.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Vira o ano, vira o copo e vira a vida.


Se preparou com tudo que podia para a chegada de um ano melhor, não esqueceu da calcinha rosa, da camisa amerela e das folhas de louro, além de todas as outras coisas que a gente teima em fazer em uma só noite sem ao menos saber se dará certo. Antes de sair para a grande virada anotou em um pequeno bloco tudo que queria que mudasse (as famosas promessas) não deixando de lado, claro o começar a malhar, o deixar de beber, ou pelo menos beber bem menos, e o clássico esse ano eu estudo mais que antes. (esse desejo infeliz, eu acho que persegue a gente por toda a vida).
Rosto erguido pro céu, luzes coloridas refletida no olhar, sem saber se o ano seria de mudanças boas, mas com o gosto de novo na boca, salivando por todo um futuro melhor. Não que seu ano fora ruim, pelo contrário havia sido uns dos melhores, com altos e baixos, grandes perdas e ganhos, mas um dos melhores. Temeu não saber bem o que queria, porém insistiu na vontade de querer logo. E durante a pequena contagem regressiva, passou em pensamentos flash do que se foi e do que se queira. E prestes à finalizar um ano com um abraço e iniciar o outro com o mesmo ato. Deixou o passado no passado, e abriu os braços para o futuro, e para tudo o que ele lhe trouxer de melhor. E que venha 2009.