quarta-feira, 30 de junho de 2010

Eu bloqueio


Tá! A conectividade do mundo virtual nos deixou sem um tanto de privacidade, confesso. Mas lê-se privacidade como vontade de não falar com todos que você adiciona.
Algumas pessoas que por pura educação ou camaradagem, sei lá, adicionam a todos os “amigos” que pedem, tem ao seu favor uma das melhores invesões do messenger, o famoso bloquei, que ao contrário do estado offline, não te deixa invisível para os amigos um pouco menos irritantes, aqueles que não estão entre os favoritos, mas que dá pra conversar.
Evitar a saída mais que imediata por não conseguir dois minutos de prosa boa é maravilhoso, sem esquecer do se passar por educada, o que não faz você perder o brio diante do ciclo de amizade e convivio. E o fato de ser reversível não te faz sumir de vez. E aí a camaradagem permanece, caso sintam a sua falta!
Declaro com isso, pelo menos para mim, e com muito bom grado e uso, o fim da pentelhice virtual. Bom demais.

sábado, 26 de junho de 2010

W.O

Por vezes o silêncio é o melhor amigo da vez para não contrariar o famoso ditado não briga dois quando um não quer. E calar-se não é reprimir sentimentos.
A falta de coragem nunca vem num momento de raiva. O que diferencia é o termômetro que se usa para avaliar o fevor da situação. Se pode evitar... sim, evite. Não se julgue covarde por isso, pelo contrário, os mais fortes e corajosos estão sempre a evitar brigas, é isso que se aprende no tatame. E de tão bem treinados, não aceitam facilmente provocação.
O não medir esforços para estragar um(s) momento(s), faz dos aptos por um round a cada 5 minutos os vencedores por w.o. E como nos esportes o Walkover só confere uma vitória pela não existência de um número mínimo de competidor.
Traduzindo para vida real: de volta à solidão.

Humor negro


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Te dijo te amo


Soltar algumas palavrinhas mesmo em nosso melhor e doce sussurro, para muitos é quase que um dos maiores sacrifícios. Dificuldades de expressar sentimentos nos tira, é claro, o prazer de receber o tal afável- afeto. Talvez por medo, insegurança, timidez ou simplesmente o não saber conjugar o verbo esperado na primeira pessoa do singular. Por vezes parece genético, por outras, um dos caracteres adquiridos ao longo do tempo (crescimento). E não que isso seja o temeroso medo de amar, se ama, e como se ama. Ama tanto que fica o medo de expressar com exatidão a dimensão do sentimento tido. Benefícios com isso não existirão, mas assegura o "ego" de não se sentir o dono do amor maior, e sofrer dos prejuízos do mesmo. Entender que pessoas assim existem é bom, e para elas uma simples frase como um que bom te ver outra vez, pode sim significar um eu te amo. E a sorte nisso tudo é que os olhos nunca mentem.

domingo, 13 de junho de 2010

Noivar em um dia, casar em dois.


Traçar trajetórias perfeitas de uma vida em um pedacinho de papel, ou mente, é o mesmo que esperar a vivência de um momento de frustação. Seja qual for o plano que passe pela mente, a idéia de não conseguir fazer do jeito que foi planejado é assustadora. E quando, por ventura da falta de sorte a criatura traçadora de planos e sonhos é um ser perfeccionista, os danos tornam-se monstros. Que assombra e assombrarão por uma dezena de tempos futuros.
Sem amores, casa e estudos fincados, a idéia de viver o que dar na telha parece deixar de lado dores e temores. E não que o apego não chegue, pois para muitos, viver assim é deixar de lado o apego. Pelo contrário, os apegos são muitos, as expectativas é que não saõ tantas. E por fim os danos são mais amenos.

Li num livro


“Riachos gordurosos de água suja do Adriático se aninham junto aos alicerces maltratados desses prédios. Cidade fedorenta, lenta, afundada, misteriosa, silenciosa e estranha”. Isso é Veneza. Elizabeth Gilbert – Trecho do Livro Comer, Rezar, Amar.
Vou lembrar desse trecho na hora de progamar a minha Rômantica Lua de Mel.