domingo, 26 de fevereiro de 2012

Medo?

  
Síndrome, palavra que entre muitos significados tem o de indício, indício de que muita coisa não estar indo bem, e estas ainda estão um pouco clara, ou omitidas na correria do dia-a-dia. Pânico, palavra que sem precisar de significados já expressa o abalo.
Ao longo de 4 meses, sem dúvidas, foi e será a situação mais estranha já vivida,resumida em duas palavras, falta de controle.
No início a descoberta, o alívio e o não acreditar. No meio a certeza de que tudo estar indo bem, mesmo sem estar. Recaídas, estas são ainda mais assustadoras no entrelaçar de toda uma situação. Recair significar ceder, estar perdendo. Perder amedronta. Medo retorna ao início de tudo, início é sentir novamente.
Tratamento, é terapêutica, é se autoclinicar e remediar tudo, é procurar o controle que não existe, é montar metodologias para seguir a caminhada, é a luz no fim do túnel e a certeza de que tudo passa. É bom humor no meio de situações inusitadas e não vividas, é medo-piada, é fortalecer a base e seguir correndo, por que quem para cai, e cair não é recomendável.
Remédio, é necessário. É diminuição de sintomas fortes, é base para a (re)construção de um novo indivíduo, medroso, mas sensato.

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