
Sempre tive medo de ser e estar distante, sempre na mente e coração passara filmes, fotos e fato de família permanentemente junto, essa vontade de ser e estar por perto eram sim o meu nunca escolher ir para longe. A esse sentimento e gosto dava uma única exceção: ao de repente Amor. Sim, esse sim tem o poder de tudo. Fora ele só me via distante da vida familiar por 6 meses ou quiçá um ano. Não tinha explicação, era isso e pronto, embora ressaltasse a violência, a fragilidade feminina, na verdade não tinha lá muita explicação. Lembrava claro, do tempo de infância, onde o período corro-pra-cama-deles, demorou a deixar de existir. Muito pior que chupeta.
Era assim, bastava viajar sem os pais que no prazo de 24h estava chorando por eles, quando a idade avançou chorava as miúdas. Talvez fosse a insegurança da idade, talvez o apego dado, era o gosto do cheiro que me alimentava e me prendia ali. Com o passar dos anos o mau hábito fora deixado para o passado, junto com pequenas e bobas manias de criança (algumas, pois ainda restaram muitas).
E pela primeira vez alguém veio me falar dos meus apegos, fora Ele, quem tanto me ensinou sem ao menos saber (e ainda não sabe dos ensinamentos dados). Embora eu ainda tivesse sim esse apego todo, Ele nunca me perguntara sobre o de repente Amor que falei acima. E eu nuca falara sobre minha exceção. Não entendia o porquê.
Hoje eu me dei conta do que realmente era esse apego, e triste me fez descobrir. Descobri que o apego nada mais era do que a busca pelo que não tinha. É assim quando a gente ama demasiadamente, se apega por simplesmente não ter. Estamos ali, seja este amor de qualquer tipo, vivendo o que não chegamos a viver. Tendo medo de perder o que ainda não tivemos. Onde tudo não passava de apenas sonhos seus. Ai, eu percebi que ao se dar conta que o sonho é sonhado e não simplesmente vivido, vem o choro e o consequente desapego. E você ta ali parada, talvez triste, ou talvez não. Talvez confusa, ou talvez não.
Era assim, bastava viajar sem os pais que no prazo de 24h estava chorando por eles, quando a idade avançou chorava as miúdas. Talvez fosse a insegurança da idade, talvez o apego dado, era o gosto do cheiro que me alimentava e me prendia ali. Com o passar dos anos o mau hábito fora deixado para o passado, junto com pequenas e bobas manias de criança (algumas, pois ainda restaram muitas).
E pela primeira vez alguém veio me falar dos meus apegos, fora Ele, quem tanto me ensinou sem ao menos saber (e ainda não sabe dos ensinamentos dados). Embora eu ainda tivesse sim esse apego todo, Ele nunca me perguntara sobre o de repente Amor que falei acima. E eu nuca falara sobre minha exceção. Não entendia o porquê.
Hoje eu me dei conta do que realmente era esse apego, e triste me fez descobrir. Descobri que o apego nada mais era do que a busca pelo que não tinha. É assim quando a gente ama demasiadamente, se apega por simplesmente não ter. Estamos ali, seja este amor de qualquer tipo, vivendo o que não chegamos a viver. Tendo medo de perder o que ainda não tivemos. Onde tudo não passava de apenas sonhos seus. Ai, eu percebi que ao se dar conta que o sonho é sonhado e não simplesmente vivido, vem o choro e o consequente desapego. E você ta ali parada, talvez triste, ou talvez não. Talvez confusa, ou talvez não.
Mas com um único e grande sentimento...
A certeza...Certeza que já pode arrumar as malas e dá a partida.