domingo, 24 de novembro de 2013

Amor é amor

Juju (ainda no banho) gritou feliz dizendo que tinha uma carta para mim e que eu não podia abrir (cartas para mim é uma mania da sobrinha mais velha, com pequenos mimos e declarações, num português errado ainda, mas carinhoso, que Juju deve ter visto), foi em busca da carta em uma gaveta na sala (bem guardada) e com sorriso amplo me entregou, era um pedaço de papel de embrulho cortado a mão, enrolado e cheio de grampos, eu abri e não havia nada, com o melhor sorriso ela disse: eu deixei para vc escrever... Não sabia a pequena que o nada dela era muito, era um tudo.

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