quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Imaginário ou não


Cantarolava ao subir a escada quando parou e olhou para trás como quem obedece a um chamado. Que foi? Perguntou sua mãe. Tati falou comigo, respondeu a garotinha. E Tati está aqui? Replicou a mãe. Tá, ai do teu lado!
Comum em sua família era casos de amigos imaginários, não tão reais e prolongados quanto o da pequena garotinha, que lhe acompanhava desde seus 2 aninhos e meio.
No bate e rebate de histórias de família, lembrou-se da tia da garotinha que tinha visitas noturnas de um macaquinho, daqueles no estilo Murphy dos anos 80/90. Sim, visita absolutamente noturna e aventureira. Todo dia era um roteiro especial dos danados, e os diálogos muitos durante toda à noite. Talvez este seja o motivo das insônias persistentes da mocinha, ter aprendido a sonhar acordada ainda pequenina. A visita durou até vim a mudança de casa, e sua saída a força do local, seu amigo apegado ao local, talvez, não acompanhou. Logo a vivência do fato virou um leve recordar sem nexo.
Para alguns a presença de um amigo não passa de imaginação das criancinhas, para outros a visita de espírito amigo. Não sei ao certo, mas quem passa e lembra a experiência, percebe não ter muito haver com imaginação. E quando engraçadamente a visita desses “amigos” passa a serem rostos conhecidos em fotografias antigas de parentes que já estão com Deus? Como fatos já relatados. Assim fica difícil justificar a tal imaginação. O que é não importa muito, se bem faz, claro. Mas que aguça a curiosidade isso não podemos negar!

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