domingo, 12 de setembro de 2010

Há sempre outro

Distraída fazendo afazeres que tinha ficado pendentes, prestou atenção na música que começara a tocar, no cd que colocou aleatoriamente. Felicidade, versão de Love of my Life de Freddie Mercury, e tão bela quanto.
Mesmo sem notar parara de fazer o que estava fazendo e sintonizara na música, trouxera lembrança que há muito ela negava lembrar. Pessoas e seus graves atos.
Os olhos, sem querer marejaram, comprovaram ser esse o instinto não controlado e único nos seres humanos. Não queria chorar e chorou.
Poucas lágrimas, mas presentes e duras.
Sabia que tinha feito de tudo o que estava ao seu alcance para permanecer ali, mas não queria ter o sentimento de vazio e bobo, como começava a sentir. Restava apenas entender o motivo de um novo começo, com igual fim. Mas se culpava por não ter previsto tudo, afinal novidade seria vim dele atitudes diferentes, já sabia.
Continuou a ouvir o cd que tocava, como consolo a música seguinte era: Estou a dois passos do paraíso. O que era lágrima virou sorriso, dos bons. E lembrou-se de tudo que lhe esperava, retirou a milhas de distância do novo amor e foi viver no paraíso. Retornou a falar uma frase de um amigo (Há sempre um homem p salvar vc de outro), que provavelmente era uma frase de outro alguém. Estufou o peito e foi viver o que lhe esperava.

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