segunda-feira, 29 de julho de 2013

Amor de carnaval

Para muitos é a festa do pecado, para outros apenas do reencontro.
Dentre tantas histórias bonitas, destaquei uma que gostei de ouvir.
Não era a primeira vez que estavam juntos, mas foi como se fosse, tanta coisa boa, que ainda não conhecia, viu reunida em uma só tarde. O bom sorriso, a alegria e o cuidado constante, o não soltar suas mãos nem para conversar com os amigos, ambos ali, atraindo e sendo atraído.
As alegrias dos outros encontravam sorrisos que se perdiam, mas logo se reencontravam com um olhar, ou meia caricia boba.
À noite chegou e logo se foram, longo caminho até casa, de locais opostos. Não demorou a surgir a vontade enorme de não se deixarem, vontade de ambos, alguns minutos de espera, por não saber esperar logo decidiu dizer que queria um pouco mais da sua presença. E foram, no embalo da lua se aventurar um pouco mais, afinal era carnaval, ninguém precisa voltar para casa. Logo foi bolado um plano B e posto em ação, reclamações ouvidas, um minuto de vergonha que logo passou. Pronto, enfim plano B, boa companhia, boa música (?), ótimo momento, bom toque, bom gosto, bom cheiro. Olhar descrente para um dia perfeito, olhar descrente para um par perfeito, coração a mil, pelo (re) encontro, bons sonhos reais, atrapalhado pelo toque do telefone, pelo sorriso, e pelo brilho nos olhos por restar alguns minutos.
Hora de ir para casa, o cansaço no corpo já era aparente. Fim de carnaval, no outro dia já era cinzas.
Rua deserta, mãos dadas, passos e sorrisos. Tenho que colocar esse dia no meu livro, comentou. Gostou de ouvir e retribuiu com um sorriso.
Um beijo de despedida e se foram para colocar no papel algo que de alguma forma queriam que fosse eternizado. Bom para ambos.

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