Para muitos é a festa do pecado, para outros apenas do
reencontro.
Dentre tantas histórias bonitas, destaquei uma que gostei de
ouvir.
Não era a primeira vez que estavam juntos, mas foi como se
fosse, tanta coisa boa, que ainda não conhecia, viu reunida em uma só tarde. O
bom sorriso, a alegria e o cuidado constante, o não soltar suas mãos nem para
conversar com os amigos, ambos ali, atraindo e sendo atraído.
As alegrias dos outros encontravam sorrisos que se perdiam,
mas logo se reencontravam com um olhar, ou meia caricia boba.
À noite chegou e logo se foram, longo caminho até casa, de
locais opostos. Não demorou a surgir a vontade enorme de não se deixarem,
vontade de ambos, alguns minutos de espera, por não saber esperar logo decidiu
dizer que queria um pouco mais da sua presença. E foram, no embalo da lua se aventurar
um pouco mais, afinal era carnaval, ninguém precisa voltar para casa. Logo foi
bolado um plano B e posto em ação, reclamações ouvidas, um minuto de vergonha
que logo passou. Pronto, enfim plano B, boa companhia, boa música (?), ótimo
momento, bom toque, bom gosto, bom cheiro. Olhar descrente para um dia
perfeito, olhar descrente para um par perfeito, coração a mil, pelo (re) encontro,
bons sonhos reais, atrapalhado pelo toque do telefone, pelo sorriso, e pelo
brilho nos olhos por restar alguns minutos.
Hora de ir para casa, o cansaço no corpo já era aparente.
Fim de carnaval, no outro dia já era cinzas.
Rua deserta, mãos dadas, passos e sorrisos. Tenho que
colocar esse dia no meu livro, comentou. Gostou de ouvir e retribuiu com um
sorriso.
Um beijo de despedida e se foram para colocar no papel algo
que de alguma forma queriam que fosse eternizado. Bom para ambos.
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