quinta-feira, 18 de julho de 2013

Para sempre!


Sempre gostei de dizer que o para sempre é coisa de livros (antigos), na vida real há muito mais parágrafos, exclamação, interrogação e vírgula, antes de chegar no ponto final. Salvo relação de pais e filhos, que alguns ainda ignoram sua importância, de ambas as partes.
Basta gostar de escrever e fazer isso durante um bom tempo que é notório a mudança contínua, você hoje, nunca será o mesmo de ontem e jamais produzira sua mesma teoria  amanhã.
Acredito que o mito para sempre na antiguidade era reproduzido como uma forma de não “evolução” da espécie. E basta ler e reler reproduções antigas que fica destacado a insatisfação, seja ela qual for.
Venho refletindo sobre isso há algum tempo, e através da reflexão deixando de lado a ideia que temos de que se algo não permaneceu na nossa vida é por que falhamos em algum momento. A palavra incompetência não cabe quando provamos o sabor que a mudança nos proporciona, e sim, é preciso coragem, pois a sociedade ainda, de forma hipócrita,  valoriza o para sempre.
Eu quando adolescente, apesar de gostar de cálculos calóricos e bioquímica, exclui nutrição, pois ignorantemente deixei meus assombros relacionado à comida e o fato de não gostar de fazê-las frustrar uma aptidão, mostrada ainda cedo, escolhi biologia. Dentro da biologia, apesar de amar plantas, verdes, jardins, odiava botânica, ênfase número 1 do meu curso. Com o passar do tempo a minha habilidade mostrada ainda jovem me fez dar uma reviravolta, depois de muitos dias ruins lamentando não está satisfeita com o que escolhi, ou com o que a vida me ofereceu (às vezes na realidade é assim), voltei para a nutrição, que hoje com a maturidade dos 30 anos tiro os melhores proveitos da minha formação profissional em andamento (com maiores dificuldades, claro), e só para contrariar minha revolta de universitário, misturo nutrição com botânica, e tenho achado um casamento perfeito, por enquanto.
Hoje gosto de difundir a ideia de que nem todos os ditos populares estão corretos ou incorretos. Não, pau que nasce torto, não precisa morrer torto. E sim, nunca diga dessa água não beberei!
Enquanto o para sempre, é sabido que ele pode existir e ser de um final feliz ou não, cabe a você criar coragem e aceitar as mudanças quando o coração falar. Quem omite o que sente mente, para si somente, o que é mais preocupante.

 

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